quarta-feira, 9 de novembro de 2011

para Andrea..

não existe razão alguma que transforme a emoção de estar ao seu lado
um pesar da distancia existir, uma satisfação de existir a saudade
consolidando a razão da emoção, de sentir o pulsar forte da amizade, do amor

palavras confirmam o que o coração clama
um dizer de amor, um abraço apertado, um olhar carinhoso
e o elo se fecha, solidifica, confirma

está feito, somos amigas, irmãs!

domingo, 6 de novembro de 2011

Mudanças!

Sempre me coloquei como parte de alguma mudança, qualquer que fosse.
Nunca era a mudança, ou nunca provocava a mudança, mas sim eu era parte dessa mudança.

Por diversas vezes, digo, diversas vezes mesmo, julguei estar olhando para uma mudança interna, uma mudança particular, uma mudança que somente eu compreenderia. Mas não, nunca mudei. Fingi mudar, fingi não sentir, fingi acreditar, mas tudo não passava de mascara, e de um modelo de mascara muito comum.

Agora, acredito ter mudado, mas confesso que agora pode ser mais um dos momentos em que eu acredito estar mudando, mas na verdade estou fingindo. Não sei na verdade. E pensando, poderia eu muito bem agora achar que nunca mudei, mas na verdade estar eternamente mudando.

Aí me pergunto: O que determina uma mudança? Pois é.. não sei.

Sei que agora, nesse momento, meu ser aparentemente mudou.
Amanhã? Não sei... talvez serei a mesma, ou não. Talvez a mudança tenha sido para que a "mesma" não fuja, não finja, não corra.

São tantas questões, tantos momentos, tantos porques, tanto silencio.

Silencio que diz muito mais, silencio que grita, e me paraliza. Silencio que sabe muito mais de mim do que eu mesma. Silencio que me escuta no escuro. Escuro que me ilumina.

Aí vejo minha pseudo-depressão, e falo, NÃO, vc não mudou!! Sempre fui assim.

Aí penso.. e reflito. Pq vc quer mudar?
Mas eu não quero mudar.. só achei q estava mudando. Mas não!

Por fim, percebo que sim, mudei.

Mudei a direção do meu olhar, mudei a intenção do meu olhar, e mudei a razão do meu olhar.

Pq a mudança, não precisa afetar o todo da minha vida para que seja válida. Ela só precisa acontecer sutilmente, e pode até ser imperceptível.
Ela só precisa existir.
E um dia eu vou sentir, que sim, eu mudei!