quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

....

deixa eu te falar..
pare para me escutar..

meu coração não para de chorar..

vc me pergunta se está tudo bem...
forço uma estabilidade e te falo que melhor não poderia estar..
mas a verdade é que sofro.. um dor q não se explicar..

aahh.. me ajuda, me faça parar..
e comece a me amar..

prendo o choro para não fraquejar..
mas essa dor é dificil suportar..

o mundo insiste em me magoar.
pq? me diz pq
queria tanto  conseguir..
simplesmente
superar!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

real!?


na ilusão que vivo, a realidade não passa de um sonho..

vou acordar..
vou acordar..
vou acordar..

mas não acordo..
cadê minha ilusão?
quem roubou?
devolve, por favor!

cansei da realidade
na real.. ela fere
fere minha suavidade
faz a dureza ser vital
me esfria.. congelo!

ahh realidade..
amarga a minha vida...
olho o claro e vejo escuro

me abraça?
me perdi em mim..
me matei em mim..
me abraça?
me salva?

vou dormir..

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

não sei..


Veja..

não são essas palavras duras te levará para longe do meu sentir.
Estás dentro de algo alem do que eu jamais poderia compreender..

sinta..

toda essa força estranha que me afasta e me aproxima.
são emoções que vivem num limbo existencial.

escute..

to soltando a voz para falar de algo que não domino.
falando das horas de escuridão e solidão.

esteja..

sempre presente naqueles momentos de imersão, quando todo o meu ser estiver somente na presença de si.

ame..

minha forma torta de ser e não me leve para longe de mim.
permita minha vida viver em você
e sua vida tb viverá em mim.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

escuro


O escuro permite...


Que a minha boca fique úmida;

Que as minhas mãos permaneçam firmes;

E que meu corpo morra quente.


Respiro, profundamente;

Buscando uma definição.



Não saio da inércia!

Estou entregue.. 

À sua boca firme;

Às suas mãos decididas;

Ao seu corpo nú.



Respiras, buscando o alivio;

Da tensão.

da intenção;

do tesão permissivo deste escuro.



Escuto sua relutância, ofegante!



Imagino seu olhar..

Consumindo minha vontade;

Destruindo sua seriedade;



Me ponho aos seus pés,

Buscando seu corpo.

Como quem busca a paz!



Então



Emudeço o meu silêncio;

Repouso o meu cansaço em sua pele efervescida pelo desejo.



Solto um murmúrio;

“me queime”

Solto um grito;

“DILACERE-ME”

Seu corpo responde em meu corpo. 

E uma força gutural desfaz em nós um gemido submisso.



Estamos presos!

Estamos encarcerados!

Estamos sufocados!



Por esse crime cinestésico.